sábado, 31 de dezembro de 2011

2012 será o ano da vitória de Deus para nós! O ser humano é capaz de mudar




"Ano novo, vida nova!" , "Próspero Ano Novo!" , "Que tudo de bom aconteça!", "Muita paz, saúde e dinheiro no bolso!", entre outras. São frases que sempre ouvimos nesta época do ano. Estive pensando no que está por trás desses dizeres... Eles são expressões do desejo do ser humano de ser feliz; expressões da capacidade humana de sonhar com um mundo melhor. Expressões da esperança que, graças a Deus, teima em não morrer em nossos corações. Porém, este desejo, estes sonhos, esta esperança, – para muita gente –, acabam se tornando, a cada ano, apenas ilusões e fantasias que não se concretizam.

Como fazer para que o ano novo seja melhor para nossas vidas?

O ser humano é capaz de mudar. Mas só isso não é suficiente. Ele só é feliz se melhorar. Mudar é importante, mais que isso: melhorar é essencial para a realização humana. Tudo bem.

Então, como você pode melhorar? Como eu posso fazê-lo? Eu creio (e tenho experimentado isso, assim como milhares de pessoas) que só melhoramos se formos impulsionados por algo além dos limites de nossa querida, porém, frágil, humanidade. Eu tenho visto muitas melhoras em minha vida sempre que deixo a graça de Deus – que vai infinitamente além dos meus limites – agir em minha vida.

Interessante é que descobri algo novo, para mim, neste fim de ano: RÉVEILLON vem do verbo "reveiller" do francês, que quer dizer: "Despertar". Mais do que nunca, eu creio e propago: "Quer viver o ano de 2012 excelente e abençoado?" Viva um Réveillon verdadeiro. O ano inteiro. O Réveillon para Deus! O Despertar para Deus! Que a graça infinita do Senhor, e que o Espírito Santo o desperte e me desperte para Ele. Acordemos, despertemos, irmãos! Reconheçamos em que temos deixado a desejar diante do Senhor. Reconheçamos nossos pecados. Convido você a orar comigo com uma sólida decisão de mudança: 

"Acorda-me, Senhor, para Ti! Desperta minha alma de toda sonolência. Reinflama meu relacionamento Contigo, Jesus! Reinflama minha fé em Tuas promessas! Reinflama meu fervor para ser Igreja! Reinflama meu desejo de evangelizar!"

Se por um lado, precisamos louvar a Deus por todas as maravilhas que Ele já fez em 2011; por outro, o plano d’Ele só se cumprirá em nossas vidas em 2012 se tivermos o desejo ardente de experimentar um novo "despertar espiritual", um reinflamar da unção do Espírito Santo em nós. 

Proclamamos pela fé: 2012 será o ano da vitória de Deus para nós! 

Ulisses Henrique–Missionário da Comunidade Canção

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Jornada Mundial da Juventude (JMJ)

A Paróquia de Nossa Senhora da Piedade prepara-se para acolher a Cruz da Jornada Mundial da Juventude que estará em Lagarto no próximo dia 03 de janeiro de 2012. Será um grande momento para a nossa cidade que foi escolhida para receber a cruz e o ícone de Nossa Senhora, além de Lagarto duas outras cidades da Diocese de Estância receberão os símbolos religiosos, serão as cidades de Tobias Barreto e a cidade sede da diocese, Estância.

Programação:
Dia 03/01
18hs Chegada da Cruz na Igreja da Cidade Nova e carreata pelas ruas da cidade
21hs Acolhida na Igreja Matriz
21hs e 30min Santa Missa
23hs Ida para Igreja do Rosário
23hs e 30min Vigília Eucarística
Dia 04/01
6hs Missa
7hs Envio da Cruz para cidade de Estância
 
 

sábado, 24 de dezembro de 2011

NATAL DO SENHOR!!!!





Neste dia especial, em que toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:

"...José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: 'Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor'." (Lc 2,4-11)

Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!

Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus! Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!

Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!


Um Santo Natal para você e para a sua família!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Para Refletir



DEUS, é muito pesada... Por favor deixa eu cortar um pedacinho...




DEUS, Por favor só mais um pedacinho... Estarei apto a carregá-la
melhor...


DEUS, muito obrigado...



Vamos usá-las como ponte e atravessar...


É pequena demais não posso atravessar...


é...!

Moral da história:

Nada nesta vida é por acaso!
Muitas vezes queremos nos livrar da "cruz" que nos é dada.
Mas para tudo tem um 'para quê' e um 'porquê'...
DEUS nunca nos manda algo que não possamos suportar...
E se formos abreviar estes caminhos, certamente teremos problemas!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Seguidores e admiradores de Cristo



Seguir a Cristo é penetrar no caminho do amor

Qual é a importância dos santos? Eles são nossos intercessores diante do trono de Deus. Mas também e, em primeiro lugar, eles são os grandes modelos para nossa vida. Querem ser nossos guias no caminho para Deus Pai. Agora, de onde os santos tiram a força para viver sua vida de maneira exemplar? Qual é o mistério de sua vida?

O mistério de sua vida chama-se Jesus Cristo. O mistério de sua vida é: seguir a Cristo por todos Seus caminhos. Desde que foram chamados pelo Senhor O seguiram generosa e fielmente, cumprindo sua missão. Muitos, inclusive, foram a países distantes e desconhecidos para anunciar a mensagem de seu Mestre.

Seguir a Cristo é e deve ser o mistério de vida de cada cristão, também de cada um de nós. Porque toda a predicação de Jesus é um convite para segui-Lo, e está dirigida - como sabemos - a cada ser humano. Também nós, em nosso batismo, fomos chamados, pela primeira vez, a imitar Cristo. E desde então, Deus repetiu e renovou esse convite muitas vezes e de muitas maneiras. Também hoje em dia Deus volta a nos chamar de diversas maneiras.

Podemos distinguir duas classes de cristãos: os seguidores e os admiradores de Cristo. O admirador não compromete sua pessoa: admira, olha de fora e não se esforça em ser como o que admira. O seguidor, ao contrário, é ou procura ser o que admira.

Jesus mesmo insiste sempre em que é necessário segui-Lo. Jamais diz que busca admiradores. Deixa bem claro que os Seus devem segui-Lo em sua vida e não só aceitar a doutrina d'Ele. Porque uma fé que não se traduz em vida, não vale nada nem consegue nos proteger da perdição eterna.

Como podemos seguir Jesus? A condição fundamental para a imitação do Senhor é o encontro pessoal com Ele. Para poder e querer segui-Lo temos de conhecê-Lo, olhando Sua vida e escutando Seus ensinamentos. Se não O conhecemos, se não sabemos nada de Sua generosidade, nem de Sua entrega desinteressada, nem de Seu amor desbordante para conosco, nunca vamos ter vontade de segui-Lo verdadeiramente.

Não temos a sorte dos apóstolos de ter nascido em tempos de Jesus. Entretanto existem muitos caminhos, muitos lugares de encontro com Cristo se O buscamos sinceramente. Ali está, por exemplo, na Eucaristia que celebramos juntos. No Evangelho, Jesus fala pessoalmente a cada um de nós. E na comunhão, Ele mesmo nos convida a comer Seu Corpo e tomar Seu Sangue, entrando assim na mais profunda comunhão com Ele.
Seguir Cristo é penetrar no caminho do amor. Mas quem começa a amar, começa a sofrer. E Jesus nunca ocultou que O seguir é duro. Não oferece segurança, mas sim risco. Não nos oferece caminhos de triunfo, mas sim o "fracasso" da cruz, porque quem O segue, aceita também a sorte de Seu Mestre: o sofrimento e a cruz.

Na vida de nossos santos tampouco faltou dor e sofrimento. Aceitaram-nos por amor a Cristo. E seguiram a seu Mestre até a última entrega: coroaram sua vida pelo martírio.

Seguir Cristo inclui sofrimento e cruz, mas também nos enche de uma alegria profunda e uma paz permanente. E no fim do caminho nos espera, em comunhão com todos os santos, a felicidade de Cristo para sempre.

Padre Nicolás Schwizer

sábado, 10 de dezembro de 2011



Oras,é muito fácil olhar uma coisa e achar "bonito" e sair espalhando por aí porque todo mundo ta fazendo e sem procurar saber como as coisas realmente são. Os mais triste é que,muitas pessoas católicas ou não e que sabem que o sistema não é assim se calam por medo e muitas vezes repassando essas mentiras que circulam por aí.

Mas agora vamos aos esclarecimentos,tudo o que está escrito aqui é verdade,existem provas e fatos.
Pra quem acha que a Igreja Católica é um lugarzinho onde os padres falam "é porque Deus quis assim e pronto" aqui vai uma informação: a Igreja Católica é a instituição com o maior número de prêmios Nobel do mundo,ou seja,a Pontifícia Academia de Ciências conta com o maior número de membros laureados com prêmio Nobel sendo que foram majoritariamente escolhidos como membros da Academia bem antes de serem premiados,e quem pensa que essa academia é um clubinho onde padres se reúnem ta bem enganado,muitos dos cientistas membros, provenientes de todo o mundo, não são católicos.
E como eu gosto de matar a cobra e mostrar o pau,aqui vai o link pra quem quiser olhar e verificar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontif%C3%ADcia_Academia_das_Ci%C3%AAncias

Agora sobre a questão dessa foto que fica circulando por aí.
Sabia que a Igreja Católica é a a Maior Instituição de Caridade do Mundo ?
Nossa,que contraditório isso não ?
Sabia que se a Igreja Católica saísse da África 60% das escolas e hospitais seriam fechados ?
Sabia que quando a epidemia de Aids estourou nos EUA e as autoridades não sabiam o que fazer eles chamaram as freiras da Igreja pra cuidar dos doentes porque ninguém mais queria fazê-lo ?
Que no Brasil até 1950 quando não existia nenhuma política de saúde pública eram as casas de caridade que cuidavam das pessoas que não tinham condições de pagar um hospital ?

Links:http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jZeH9OQkFlY
http://temaspolemicosigreja.blogspot.com/2010/10/igreja-catolica-maior-instituicao-de.html
http://jornalpartilha.blogspot.com/2007/10/histria-das-ipsss-em-portugal.html
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223380820T2vFD3xo1Yc47NV1.pdf
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223380820T2vFD3xo1Yc47NV1.pdf

Agora,"por que a Igreja não vende tudo o que tem pra ajudar essas pessoas necessitadas ?"
Veja só,a Igreja não poderia vender o que ela tem nem se ela quisesse,os bens da Igreja Católica são patrimônio de Roma e dos países em que ela está presente,mas vamos pensar que a Igreja deva vender tudo,se for assim,talvez todos os museus de mundo também devam vender as suas artes pra ajudar no combate da miséria,talvez todos os países devam dar usas riquezas,talvez todas as pessoas devam dar o que tem,talvez você deva dar o seu computador que esta usando agora para ajudar na luta contra a miséria.

E aí,que tal ?
E ainda tem gente que diz que a Igreja é ignorante,que não se preocupa com a ciência,que não faz caridade,que tapa os olhos diante das coisas do mundo.

Peço desculpas se alguém se sentir ofendido,mas tudo que escrevi aqui é verdade,pode procurar além das fontes contidas aqui que você vai achar também.
Mas primeiramente quem se sentiu ofendido fui eu,porque pessoas que não sabem nada sobre a minha fé andam espalhando essas falsas informações por aí. Portanto,eu não poderia ficar calado de braços cruzados e criei essa contra campanha.
Peço aos Católicos,aqueles que são realmente Católicos e não tem vergonha nem medo de assumir isso e a todos quem concordam com o que eu escrevi sendo Católicos ou não,que divulguem minha proposta pra podermos acabar com essas mentiras que circulam por aí. Se tiverem dúvida podem me incomodar,porque o que eu souber vou tentar usar pra esclarecer.
Compartilhem.

Obrigado.
Brayan Leandro Barros.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mudar é preciso




Jesus não quer a perdição de ninguém, mas a mudança


A palavra “mudança” faz parte do calendário do tempo do Advento. Mudar do pior para o melhor, das práticas de morte para aquelas de vida. Este é o sentido verdadeiro do Natal, para o qual estamos caminhando, revigorando forças no perdão de Deus.

O itinerário leva em conta uma vida melhor, que depende de humildade, de testemunho pessoal como grandeza evangélica e de reconhecimento da bondade do Senhor da vida. Jesus nasce no Natal fazendo-se carne para resgatar a humanidade da morte.

Deus não quer a perdição de ninguém, mas diz que “mudar é preciso”. Não quer que estejamos mergulhados no mal. Por isso, o Natal pode transformar-se em tempo de salvação, de enraizamento na vida de Deus e de felicidade verdadeira.

A maior mudança é confirmada com o encorajamento e a renovação da confiança no amor de Deus. Isso ocasiona compromisso sério com o bem e a vida digna. É muito mais do que um Natal apenas de muitas festividades.
O Advento é um tempo de bênção para quem o vivencia. Ele pode nos encaminhar para novos horizontes, ajudar-nos a superar grandes barreiras e dificuldades, porque o Senhor vem ao encontro das pessoas, como o pastor que vai em busca das ovelhas.

Nascendo em Belém de Judá, Jesus resgata vidas ameaçadas e cuida das pessoas enfraquecidas e indefesas, porque Sua vida significa vida do povo. A libertação é para todos, é um Natal sem fronteiras, não só como momento histórico, mas como vida nova.
O nascimento de Jesus dá início a uma nova criação, a um coração e espírito novos e a presença do motivador da paz. Isso exige que celebremos o Natal de forma coerente com a fé cristã. No Menino do Natal a vida toma sentido na história humana.

Celebrar festas natalinas supõe fidelidade aos princípios da fé cristã e da confiança nos planos de Deus. Ele não quer a perdição de ninguém, mas mudança, chegando ao conhecimento da verdade, que é Ele mesmo. Isso supõe viver na santidade e justiça em busca do bem de todos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

o q significa o tempo do advento??

Advento, o tempo da esperança

O tempo favorável para a preparação do nosso coração
O Ano Litúrgico gira em torno das duas grandes festas do mistério de nossa salvação: o Natal e a Páscoa. A fim de nos prepararmos bem para essas duas solenidades de máxima importância, a Santa Igreja, com seu amor de mãe e sua sabedoria de mestra, instituiu o Advento, que nos predispõe para o Natal e a Quaresma, que nos prepara para a Páscoa. Praticamente um mês e meio de Advento-Natal e três meses de Quaresma-Páscoa. O tempo chamado “Comum”, durante o ano, ajuda-nos a caminhar com a Igreja nas estradas da história, iluminados por esses mistérios de nossa fé e conduzidos pelo Espírito Santo.

Iniciamos o tempo do Advento, que assinala também o início de um novo Ano Litúrgico. Proclamaremos, aos domingos principalmente, o Evangelho de Lucas. Um novo ano que queremos que seja um aprofundamento de nossa vida cristã na história como discípulos missionários. Iniciamos com a expectativa da vinda do Messias até o anúncio que o Senhor Jesus é Rei.


Neste tempo é que a Igreja nos incentiva a colaborar com a Coleta pela Evangelização no terceiro domingo do Advento, preparada nos domingos anteriores. É a nossa corresponsabilidade de levar adiante a encarnação da Boa Notícia no tempo que chamamos hoje. O tema deste ano: “Ele se fez pobre para nos enriquecer”, já aponta para as reflexões que iremos ter durante a próxima Quaresma, pois a Iniciamos o tempo do Campanha da Fraternidade de 2010 falará sobre economia.

No decurso dos quatro domingos do Advento, o povo cristão é convidado para preparar os caminhos para a vinda do Rei da Paz. O Cristo Senhor, que há dois mil anos nasceu como homem numa manjedoura em Belém da Judéia, deseja ardentemente nascer em nossos corações, conforme as santas palavras da Escritura: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).

No Advento temos a oportunidade de nos aprofundar na expectativa do “Senhor que virá para julgar os vivos e os mortos” e na semana que antecede a festa natalina a preparação próxima para celebrar o “Senhor que nasceu pobre no Oriente”. Entre essas duas vindas, o cristão celebra, a cada dia, o seu coração que se abre para o “Senhor que vem” em sua vida e renova a sua existência.

Celebrar o Natal é reconhecer que “Deus visitou o seu povo” (cf. Lc 7, 16). Tal reconhecimento não se pode efetivar somente com nossas palavras. A visita de Deus quer atingir o nosso coração e transformar-nos desde dentro. A tão desejada transformação do mundo, a superação da fome, a vitória da paz e a efetiva fraternidade entre os homens dependem, na verdade, da renovação dos corações. Somos convidados, em primeiro lugar, a aprender a “estar com Jesus”, e então nossa vida em sociedade verá nascer o Sol da Justiça. Nesse sentido, o Santo Padre Bento XVI chamou a atenção para a relevância social da comunhão pessoal com Cristo: “O fato de estarmos em comunhão com Jesus Cristo envolve-nos no seu ser « para todos », fazendo disso o nosso modo de ser. Ele compromete-nos a ser para os outros, mas só na comunhão com Ele é que se torna possível sermos verdadeiramente para os outros, para a comunidade” (Carta encíclica Spe Salvi, n. 28).

Enquanto todos se voltam para o lucro comercial neste tempo que antecede o Natal, os católicos se preparam para que em seu coração haja espaço para o Verbo Encarnado, que veio para salvar a todos. O festival de presépios feitos por artistas e espalhados pela cidade e os presépios das paróquias querem ajudar a cidade a ter um novo olhar e a repensar sobre o que exatamente celebramos no Natal. Dependerão do encontro com “Ele” as mudanças sonhadas para a sociedade hodierna!

O Advento constitui precisamente o tempo favorável para a preparação do nosso coração. Deixemo-nos transformar por Cristo, que mais uma vez quer nascer em nossa vida neste Natal. Celebrar bem a solenidade do Natal do Senhor requer que saibamos apresentar a Deus um coração bem disposto, pois “não desprezas, ó Deus, um coração contrito e humilhado” (Sl 51, 19). Um coração que busca com sinceridade a conversão é fonte de inestimável comunhão com o Senhor e com os irmãos. Por isso mesmo, a oportunidade das celebrações penitenciais se multiplicam pelas paróquias, dando a todos a oportunidade de uma renovação interior. Neste tempo de Advento não tenhamos medo de Cristo. “Ele não tira nada, Ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira” (Bento XVI, homilia da Missa de início do ministério petrino, 24/4/2005).

Como servidor do rebanho de Cristo que me foi confiado, não poderia deixar de insistir nisso: a vida verdadeira, que todos desejamos, só o Amor no-la pode dar. “O ser humano necessita do amor incondicional. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: « Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, Nosso Senhor » (Rom 8,38-39)” (Carta encíclica Spe Salvi, n. 26).

Que o tempo do Advento predisponha nossos corações a acolher com intensidade o “Amor que move o sol e as outras estrelas” (Dante, Divina Comédia, Paraíso, XXXIII, 145), e que, por pura bondade, manifestou-se com inigualável força no nascimento do frágil Menino de Belém para também mover com suavidade e força a nossa vontade para o Bem.

Dom Orani João Tempesta
29/11/2009 - 00h00

sábado, 3 de dezembro de 2011

REFLEXÃO: NÃO DESISTA, CONFIE QUE JESUS PODE AGIR NA SUA VIDA!

 

Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito.

No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anuncio de emprego.

Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do q eu, e foi embora.

No caminho, um garoto lhe deu uma rosa ….no ônibus ele chateado joga a rosa fora.

E ao chegar em casa briga com Jesus
É assim que me tratas? É assim que me amas ?

E vai dormir. Em sonho, Jesus lhe diz:

O emprego era seu, mas vc ñ confiou e desistiu antes mesmo de lutar;
aquela rosa foi eu que te dei… inspirei aquela criança a lhe dar!!!
O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado, em vez de vc dar a rosa a ela, jogou fora.

Vc entendeu como Jesus age na sua vida?

Ele abre as portas te mostra o caminho mas a tua fé é tão pouca que
desiste no primeiro obstáculo. Não desista confie que Jesus pode agir na
sua vida.

Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Tecnologia e Sabedoria

Imagem de Destaque
A humanidade se reconhece cada vez mais uma única família

Colhi de uma agência de notícias na INTERNET a seguinte afirmação: “Steve Jobs foi homenageado até mesmo por veículos ligados ao Vaticano”. Note o leitor que o “até mesmo” pode ser interpretado negativamente, pois atrás da expressão poderia estar a ideia de que a Igreja se opõe ao avanço das novas tecnologias, o que não é verdade. “A maior contribuição que Steve Jobs nos deixou é a de sentir a tecnologia como algo que faz parte da vida de todos os dias. Deixou de ser um assunto apenas para técnicos", comentou a Rádio Vaticano.

Recentemente participei de um Seminário de Comunicação para bispos, promovido pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais da Santa Sé, no qual, além das análises sócio-culturais do impacto das novas tecnologias de comunicação, procuramos pensá-las à luz da fé, sobretudo por meio de uma rica exposição com o seguinte título: “Espiritualidade e Elementos para uma Teologia da Comunicação em Rede”. Apenas para o leitor fazer uma ideia do significado que a Igreja atribui à Internet, cito um breve trecho da conferência do teólogo: “A rede, colocada ao alcance da mão (também no sentido literal), começa a incidir sobre a capacidade de viver e de pensar. De seu influxo depende de algum modo a percepção de nós mesmos, dos outros e do mundo que nos cerca e daquilo que ainda não conhecemos”. Uma nova cultura se instala por intermédio da Internet. A humanidade se reconhece cada vez mais uma única família.

As novas tecnologias estão aí. O que faremos delas? Espaço de relações verdadeiras ou praça de guerra? Espaço de circulação da verdade ou de relações falsas? Com certeza, Steve Jobs, em seu empenho criativo, pensava estar colocando a serviço da humanidade poderosos meios de comunicação. Sua história, por ele mesmo interpretada em discurso de formatura na Universidade de Stanford, em junho de 2005, nos deixa preciosas lições sobre o significado da Vida.

Na primeira parte, que ele designa como “ligar os pontos”, descreve como os aparentes contratempos da existência, passado o tempo, se ligam harmoniosamente e afirma: “claro que era impossível conectar os pontos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas ficou muito claro olhando para trás, dez anos depois. Você só pode conectar os pontos de algum jeito olhando para trás” e acrescenta: “Então você tem que confiar que os pontos de algum jeito vão se conectar no futuro”.

Na segunda parte, que ele denomina "Amor e Perda", Jobs testemunha que sua demissão da empresa, que ele mesmo fundara, a Apple, significou um grande vazio, mas que, mesmo assim, ele continuava amando o que fazia e decidiu recomeçar tudo de novo e afirma que a demissão, vista depois, “foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. Deu-me a liberdade para começar um dos períodos mais criativos de minha vida”, quando criou duas empresas a NeXT e a Pixar e “em que me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa”. Ao narrar essa parte ele diz aos formandos: “Às vezes a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé”. Amor ao trabalho e às pessoas é o segredo de viver contente. Na terceira parte, Steve narra o diagnóstico do câncer no pâncreas que, finalmente, o levou à morte e passa a refletir sobre a morte.

Começa por lembrar-se de ter lido, aos 17 anos, em algum lugar: “Se você viver cada dia como se fosse o último, algum dia provavelmente você vai acertar”. Levou a sério o que lera e afirma ter mudado várias vezes de direção por se perguntar: “se fosse hoje o último dia de minha vida, eu iria querer fazer o que vou fazer hoje?” E assevera: “lembrar que eu logo vou estar morto é a ferramenta mais importante que eu já encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida, porque quase tudo, toda expectativa exterior, todo orgulho, todo o medo de dificuldades, de falhas, estas coisas simplesmente somem em face da morte, deixando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de achar que você tem algo a perder. Você está nu. Não há razão para não seguir seu coração”.

Mais adiante o fundador da Apple diz que ninguém quer morrer mesmo crendo no céu “e mesmo assim a morte é o destino que todos compartilhamos. Ninguém nunca escapou dela. E é como deveria ser, porque a Morte é muito provavelmente a melhor invenção da Vida. É o agente de mudança da vida. Ela tira o que é velho do caminho para dar espaço ao novo”. E dirigindo-se aos jovens: “Seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo  a vida de outra pessoa [....]. Não deixe o ruído da opinião alheia sufocar sua voz interior [...] tenha coragem de seguir seu coração e sua intuição” [...], tudo o mais é secundário”. E termina: “Stay Hungry, Stay Foolish”, “continue faminto, continue ingênuo”, ou seja, nunca desista, acredite sempre.
Dom Eduardo Benes
Arcebispo de Sorocaba - SP

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Concílio Vaticano II: a Igreja em diálogo com a sociedade moderna

“Veneráveis irmãos e diletos filhos nossos! Pronunciamos diante de vós, tremendo um pouco de comoção, mas juntamente com uma firmeza de propósito, o nome e a proposta da dúplice celebração: Um Sínodo Diocesano para a diocese de Roma e um Concílio Ecumênico para a Igreja Universal” (Papa João XXIII, em 29 de janeiro de 1959 na Basílica de São Paulo fora dos Muros, em Roma). Essa foi a primeira vez que o então Papa João XXIII citou a realização de um novo Concílio, que mais tarde se chamaria Concílio Vaticano II, cuja convocação oficial aconteceu somente em 25 de dezembro de 1961, através da Constituição Apostólica Humanae Salutis. Menos de um ano depois, em 11 de outubro de 1962 iniciou-se oficialmente o o 21º Concílio Ecumênico que mudaria de uma vez por todas, vários aspectos pastorais da Igreja Católica. No primeiro capítulo do documento de convocação do Concílio, o Papa João XXIII explicou o que o levou a fazer tal convite à Igreja Universal.

“Diante deste duplo espetáculo: um mundo que revela um grave estado de indigência espiritual e a Igreja de Cristo, tão vibrante de vitalidade, nós, desde quando subimos ao supremo pontificado, não obstante nossa indignidade e por um desígnio da Providência, sentimos logo o urgente dever de conclamar os nossos filhos para dar à Igreja a possibilidade de contribuir mais eficazmente na solução dos problemas da idade moderna” (Papa João XXIII na Constituição Apostólica Humanae Salutis, 1961).

Acesse

.: Documento de convocação do Concílio Humanae Salutis

Um concílio que foi preparado em espírito de oração.


Em 1 de julho de 1962, meses antes do início do Concílio, o “Papa bom” como era conhecido João XXIII, convocou a todos, incluindo o clero e o laicato, a intensificar as orações pelo novo concílio que se iniciaria. Através da encíclica Paenitentiam agere, João XIII fez um convite à oração e à penitência pelo bom êxito do Concílio. Foram solicitadas a todos os fiéis, novenas em honra ao Espírito Santo, além de confissões, comunhão eucarística e a realização de penitências e mortificações. O Concílio que se iniciou através de uma celebração eucarística na Basílica de São Pedro, em 11 de outubro de 1962, reuniu quase 2 mil e 500 cardeais, patriarcas e bispos de todo o mundo.

Papa Paulo VI dá continuidade ao Concílio que "interpretou os sinais dos tempos".

João XXIII não viu a conclusão do Concílio, pois morreu em 3 de junho de 1963. O arcebispo de Milão, Giovanni Batista Montini (Papa Paulo VI) foi eleito três dias depois da morte do idealizador do Concílio e decidiu dar continuidade ao mesmo, algo que sinalizou durante primeiro discurso proferido pelo rádio, onde também retomou os objetivos principais do Vaticano II: definir mais precisamente o conceito de Igreja; a renovação da Igreja Católica; a recomposição da unidade entre todos os cristãos e o diálogo da Igreja com o Mundo Contemporâneo.
“Em principio era um concilio dogmático, mas que teve um grande relevo principalmente na área pastoral, uma vez que o que precisaria ser mudado não era o argumento falado, mas como falar sobre o mesmo argumento que é a mensagem evangélica. Neste ponto, o relacionamento da Igreja, ou até mesmo o diálogo da Igreja com a cultura moderna era pauta do Concílio”, disse o mestre e doutorando em Pastoral Bíblico-catequética da Pontifícia Universidade diocesana de Roma, Padre Anderson Marçal Moreira.
Comemorações dos 50 anos de Vaticano II

Hoje, 11 de outubro, comemoram-se os 49 anos anos de início do Concílio e iniciam-se as comemorações dos 50 anos. Na visão de Padre Anderson Marçal Moreira, o Concílio Vaticano II, que abriu a visão da Igreja para o mundo tem muito ainda ser descoberto e aprofundado. “O Vaticano II, mesmo depois de 50 anos passados, precisa ainda ser entendido, vivido e absorvido na sua totalidade. Muita coisa já foi feita, e absorvida, principalmente pela geração pós-concilio, mas muita coisa ainda precisa ser aprofundada para que a Igreja caminhe, sobre as luzes do Vaticano II rumo a uma nova evangelização”, salientou.